Como manipular um cachorro com dor?

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Quem nunca viu um cão precisando de ajuda na rua e ficou sem saber o que fazer? Muitas pessoas, nessa situação, sentem vontade de ajudar e levar o animal a um veterinário, mas não sabem como fazer e sentem medo de que o cão possa morder. Quando possuem quaisquer desconfortos, tanto físicos quanto psicológicos, os cães tendem a responder à aproximação de forma agressiva. É importante enfatizar que isso não é uma regra. Alguns animais não respondem violentamente, devido à índole ou a condições de saúde crítica no momento da abordagem, porém a pessoa que for se aproximar deve tomar alguns cuidados para que não ocorra nenhum tipo de acidente.

Cães possuem como defesa praticamente uma única “arma”: os dentes. Quando o animal precisar de socorro médico emergencial, a pessoa não deve, de imediato, entrar em contato físico com ele. É importante que se observe, à distância, se há alguma lesão aparente no corpo, como feridas, fraturas externas, entre outras.

Os principais fatores que mais causam dor nos cães são fraturas ósseas, rompimento de tendões, luxações, dores abdominais etc. Antes de entrar em contato físico com o animal, o tutor ou a pessoa que for resgatar deve improvisar algum tipo de transporte para que ele seja encaminhado à clínica veterinária. Um tampo de madeira ou um lençol podem ser usados para improvisar uma maca, de modo que o seu corpo fique nivelado. Jamais suspenda o animal de forma desigual, pois isso pode ocasionar uma piora do quadro clínico.

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O próximo passo é a colocação da focinheira, para que não ocorra nenhum tipo de acidente. É nesse momento, quando a pessoa tentar aproximar-se, a ocasião certa para perceber a reação do cão. Mesmo que ele não esboce agressividade, é importante que a focinheira seja colocada. A colocação é bastante simples e deve ser feita de forma rápida e precisa. O tutor vai para trás do animal segurando nos dois pontos de amarração da focinheira, em seguida faz a colocação rápida e prende de forma segura. Em alguns modelos pode-se utilizar um nó. Quando não há uma focinheira próxima, pode-se improvisar a amarração com cadarço de sapato ou tira de pano. Com cuidado para não ferir ou apertar demais.

Depois de ter feito todas as etapas de segurança, deve-se aproximar o lençol ou o tampo de madeira, e, com a ajuda de outra pessoa, fazer a colocação do animal em cima da maca improvisada. É indicado que uma pessoa segure lateralmente no tórax e na cabeça e a outra pessoa no quadril. Caso o animal sinalize dor, deve-se procurar um local que não o incomode. O movimento de suspensão deve ser feito simultaneamente, de forma sincronizada.

Caso a pessoa que for resgatar tiver acesso a uma luva de procedimento, deve vesti-la antes de manipular o animal. Existem doenças que são classificadas como Zoonoses, e podem ser transmitidas para os seres humanos. Por isso, se o cão é de rua, o uso das luvas é ainda mais importante.

Com informações do Portal do Dog.

História de cadela resgatada inspira à adoção em Nova York

A cachorra Hannah passou por muitas dificuldades na vida. (Foto: Reprodução / The Dodo).

A cachorra Hannah passou por muitas dificuldades na vida. (Foto: Reprodução / The Dodo).

Hannah, uma cachorra resgatada em Nova York visita escolas para ensinar crianças sobre educação humanitária e adoção. Sua comovente história fez com que um garoto de nove anos pedisse para seus pais adotarem um cão de abrigo em vez de comprar um. Os próprios pais da criança entraram em contato com a ONG Second Chance Rescue para contar que iriam comprar um poodle, mas depois do apelo do filho, adotaram uma cachorra chamada Linda.

A história de vida de Hannah, contada nas escolas começa quando a cadela e seus seis filhotes foram abandonados na rua durante uma tempestade, dentro de uma minúscula caixa de transporte de gatos. Depois que todos os filhotes foram adotados, a mulher que resgatou Hannah a adotou. Mas essa pessoa acabou se tornando moradora de rua e a cachorra foi para um abrigo.

Nesse momento, descobriram que Hannah estava com câncer. Voluntários da ONG Second Chance Rescue resgataram a cadela e deram os cuidados que ela precisava. Sua luta contra o câncer continua em seu novo lar, ela é uma guerreira e essa sua incrível vida é contada nas escolas, inspirando muitas crianças.

Em seu novo lar, Hannah tem uma irmã canina que se chama Mama.  (Foto: Reprodução / The Dodo)

Em seu novo lar, Hannah tem uma irmã canina que se chama Mama. (Foto: Reprodução / The Dodo)

Fonte: Portal do Dog

Tutor procura casa em site de anúncios para namorada que o deu ultimato sobre cão

(Vanessa Soares)
Um tutor da Virgínia, nos Estados Unidos, postou um anúncio hilário no site Craigslist, à procura de uma nova casa para sua namorada, depois que ela o fez escolher entre a cadela Molly e ela.

Molly

Por um breve momento, quando pensamos que ele está falando sobre achar uma nova casa para a Beagle, como tantos fazem, ele dá uma lição e deixa claro que Molly não vai a lugar nenhum. Sem dúvida, o melhor é a quantidade de acidez do texto, descrevendo a namorada da mesma maneira que os cães normalmente são descritos.

Confira o anúncio traduzido:

“Minha namorada não gosta da minha cadela Molly, então eu vou ter que achar uma nova casa para ela. Ela é de raça pura e vem de uma área rica, eu a tenho há 4 anos. Ela gosta de jogar. Não é totalmente treinada. Tem cabelo longo e por isso a manutenção é um pouco mais alta, principalmente nas unhas, mas ela adora fazê-las. Passa a noite toda latindo, mas dorme enquanto eu trabalho. Só com a melhor, mais cara comida. NUNCA vai te receber na porta ou te dar amor incondicional quando você estiver mal. Não morde, mas pode ser extremamente chata. Então…alguém interessado na minha namorada de 30 anos, egoísta, malvada e interesseira? Venha pegá-la. Eu e minha cachorra queremos que ela arranje uma casa o quanto antes.”

“Atualização 24/06: Me desculpe, mas ela voltou para a casa de seus criadores (pais). Molly e eu estamos procurando uma nova namorada.”

Um conselho? Nunca peça para seu namorado (a) se livrar de seus companheiros caninos. Além de ser uma maldade com o cachorro, se ele (a) for um amante de animais, a probabilidade é grande de você acabar com o relacionamento.

Fonte: Portal do Dog

Depressão canina

depressão canina

(Vanessa Soares)

Apesar de até pouco tempo atrás alguns veterinários acharem que era mito, a depressão canina é uma realidade que deve ser olhada e tratada com seriedade. Iniciada por diferentes motivos e confundida com a SAS (Síndrome da Ansiedade de Separação), a doença pode levar à morte se não tratada corretamente e o animal sofre como uma pessoa em estado depressivo.

As causas são variadas: perda de um ente querido, humano ou animal; mudanças repentinas de rotina e de ambiente; a companhia de um outro animal, no caso de cães acostumados a serem “filhos únicos”; perda de liberdade, para os que saem frequentemente; ou até experiências traumáticas e recuperação de alguma doença ou enfermidade. Tudo isso pode causar estresse e deixar o animal com seu estado psicológico abalado.

Os tutores devem ficar atentos a quaisquer mudanças de comportamento. Cães com depressão podem perder a energia, ficam mais acuados e quietos, muitas vezes sem apetite, apresentam desânimo, apatia, isolamento, tristeza profunda e rejeição ao toque físico. Em casos mais extremos, há relatos de automutilação, em que o animal se fere gravemente em extremidades como rabo e patas. Se o cão apresentar alguns desses sintomas, está na hora de pedir ajuda a um veterinário.

Somente um profissional poderá diferenciar os sintomas de quaisquer outras enfermidades e dar o diagnóstico, assim como o tratamento adequado. O tutor não deve medicar o animal sem prescrição médica, visto que a depressão não é uma doença de fácil reversão e os remédios podem ser muito fortes. Um profissional qualificado deve ser procurado para resolver o assunto com mais cautela.

Além disso, há muito que um tutor possa fazer por seu fiel amigo em estado depressivo, ou até para evitá-lo: evitar mudanças, estabelecer uma rotina e evitar passar longos períodos longe do animal. Florais de Bach, antidepressivos e outros remédios alopáticos combinados com exercícios físicos são recomendações recorrentes dos veterinários. Por fim, o remédio mais poderoso de todos: carinho. No caso dos cães, mimo nunca é demais e é um maravilhoso remédio. Você pode dar amor sem restrição. Fará bem a ambos: ao tutor e ao cão.

Conheça os estabelecimentos que oferecem opções veganas em Sorocaba!

 

Pizzaria Caldarelli

Frango de soja com requeijão de soja e milho e Calabresa de soja com cebola .
Pizzaria com opções onívoras (com produtos de origem animal, comuns) e também com um cardápio vegano com mais de 25 sabores, entre pizzas doces e salgadas.

Rua Frederico Abranches, 37, Jd. Maria do Carmo.
Tel.: 3318-8772 / 3318- 8773.

 

Pizzaria American Pizza 

Strogonoff de carne de soja

Pizzaria com opções onívoras (com produtos de origem animal, comuns) e também com um cardápio vegano com mais de 20 sabores, entre pizzas doces e salgadas.

Avenida Washington Luiz, 1985, Jd. América.
Tel.: 3002-3333 / 3202-1771.

 

Pizzaria Night Pizza

Night Pizza

Pizzaria com opções onívoras (com produtos de origem animal, comuns) e também com um cardápio elaborado para os intolerantes a alimentos de origem animal e veganos.

Rua Barão de Tatuí, 16, Centro.

Tel.: 3234-7107.

 

Restaurante Pastifício Primo

Pastifício Primo

Rotisseria com opções onívoras (comuns) e também com um cardápio com opções veganas e para intolerantes.

Rua Professora Francisca de Queiroz, 159, Vl. Independência/Mangal.

Tel.: 3318-1212.

 

Restaurante Salada que nada

Salada que nada

Estabelecimento vegetariano / vegano.

Rua Líbero Badaró, 75, Jd. Vergueiro.

Tel.: 9-9759-6199 / 3327-6606 / 9-9737-5510.

 

Restaurante Laranja Melhor

Laranja Melhor
Estabelecimento vegetariano / vegano.

Rua da Penha, 999, Centro.

Tel.: 3411-6689.

 

Restaurante Good Day

Good Day
Estabelecimento vegetariano / vegano

Rua da Penha, 1141, Centro.

Tel.: 3231-6228.

 

Restaurante Porquillo
Estabelecimento com opções onívoras (comuns) e também com um cardápio vegano.

Rua Salvador Corrêa, 685, Jd. Paulistano.

Tel.: 3211-4099.

 

Restaurante Delivery Bem Bolado

Bem Bolado

Estabelecimento vegetariano / vegano. Somente delivery.

Tel.: 3327-6261

Facebook: Bem Bolado

 

Veggie Burgers

Veggie Burgers
Lanchonete vegetariana / vegana.

Rua Abrão Mahuad, 280, Jd. Faculdade.

Tel.: 3012-1623.

 

Night Dog

Night Dog
Lanchonete com opções onívoras (comuns) e também com um cardápio vegano.

Avenida Barão de Tatuí, 112, Centro.

Tel.: 3411-1516 / 3327-5677.

 

Sorveteria Helatti

Helatti
Estabelecimento com opções onívoras (comuns) e também com um cardápio vegano. Sorvetes artesanais naturais à base de frutas.

Rua Barão de Cotegipe, 305, Vila Leão.

Tel.: 3346-8020.

 

Sorveteria Amsterdã

Amsterdã
Estabelecimento com opções onívoras (comuns) e também com um cardápio vegano. Sorvetes artesanais naturas à base de frutas.

Avenida Pereira da Silva, 1163, Jd. Santa Rosália.

Tel.: 3234-1116

 

Kingsford Pub

Kingsford
Primeiro pub vegetariano / vegano do Brasil.

Rua Doutor Afonso Vergueiro, 1479, Centro.

Tel.: 3346-1064.

 

Laranja Melhor Café

Laranja Melhor Café

Estabelecimento vegetariano / vegano.

Rua Salvador Corrêa, 628, Centro.

Tel.: 3318-0425.

 

Lanchonete Dolleto

Dolleto
Estabelecimento com opções onívoras (comuns) e também com um cardápio vegano.

Rua Professor Toledo, 104, Centro.

Tel.: 3017-7030.

 

Café da Vila

Café da Vila
Estabelecimento com opções onívoras (comuns) e também com um cardápio vegano.

Rua Capitão Nascimento Filho, 127, esquina com a rua Professor Joaquim Barbosa, Jd. Vergueiro.

Tel.: –

 

Empório Natural

Empório Natural
Estabelecimento com opções onívoras (comuns) e também com opções veganas.

Loja 1 – Rua da Penha, 580, Centro.
Tel.: 3211-1463.

Loja 2 – Rua XV de novembro, 257, Centro.
Tel.: 3013-9761.

 

Armazém Cantu

Armazém Cantu
Estabelecimento com opções onívoras (comuns) e também com opções veganas.

Rua Doutor Pereira da Rocha, 117, Além Ponte.

Tel.: 3224-3112.

 

Empório Vita Perfetto

Vita Perfetto
Estabelecimento com opções onívoras (comuns) e também com opções veganas.

Rua Doutor Américo Figueiredo, 425, Jd. Simus.

Tel.: 3346-6664.

 

 

Mandruvah

Mandruvah
Trailer de comida vegana. Oferece lanches e salgados sem produtos de origem animal.

Rua Manaus, 380, esquina com a rua Ângelo Verrone, Jd. Paulistano.

Tel.: –

Facebook: Mandruvah

Rostie House

Rostie House
Batataria suíça que oferece opções onívoras (comuns) e veganas.

Rua Doutor Virgílio de Melo Franco, 235, Jd. Santa Rosália.

Tel.: 3418-4224.

 

Supermercado Channes

Chanes
Trabalha com linhas de produtos veganos de qualidade (Goshen, Life Company, Tofutti, etc).

Avenida Getúlio Vargas, 349, Jd. São Paulo.

Tel.: 3217-5105.

 

Supermercado São Bento

São Bento
Trabalha com linhas de produtos veganos de qualidade.

Rua da Penha, 1176, Centro.

Tel.: 3224-8680.

Delivery: 0800 103 330.

 

Guayi Central Orgânica Distribuidora

Guayi
Distribuidora de produtos orgânicos com opções veganas.

guayicentralorganica.com.br

Tel.: 3023-5221.

 
 

Veganos Distribuidora

Veganos

Distribuidora de produtos veganos alimentícios e cosméticos. Atende Sorocaba e região e tem loja virtual.

theveganstore.com.br

Tel.: 9-8827-5677.

Facebook: Veganos Distribuidora

Matança de javalis autorizada pelo Ibama leva ativistas dos Direitos Animais a protestarem em seis estados brasileiros

(João Rodrigues via Frente de Libertação Animal, em colaboração ao Vida Animal)

Neste sábado (24), centenas de ativistas se mobilizaram simultaneamente em cidades de pelo menos seis estados do Brasil para protestarem contra a matança indiscriminada de javalis em todo o território nacional, com base em autorização da caça pelo Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).

Manifestantes ficaram m frente o prédio do Ibama. (Foto: Frente de Libertação Animal / Divulgação)

Manifestantes ficaram em frente o prédio do Ibama. (Foto: Frente de Libertação Animal / Divulgação)

A liberação para “controle e manejo” desses animais, rotulados pelo órgão como “pragas”, se deu no ano passado, em decorrência do aumento considerável da população de javalis, que praticamente não encontra predadores naturais na fauna brasileira, já que foi introduzido pelo homem em nosso país.

Sob o argumento de que os javalis destroem lavouras, o que se vê é o fomento da “indústria” da caça, o que envolve a comercialização e liberação ao uso de armas de fogo de grosso calibre, munições, armas brancas e outros aparatos, além do estímulo, condicionamento e comercialização de cães agressivos a serem explorados nessa prática.

Cartazes mostravam indignação e pediam justiça (Foto: Frente de Libertação Animal / Divulgação)

Cartazes mostravam indignação e pediam justiça (Foto: Frente de Libertação Animal / Divulgação)

A pretexto do “controle populacional”, é evidente o caráter de “entretenimento” atribuído pelos caçadores ao massacre dos javalis. Verdadeiros eventos familiares se formam em torno disso, contando, lamentavelmente, com a participação de crianças levadas pelos pais, que orgulhosamente fotografam seus filhos empunhando armas ao lado de cadáveres, como facilmente identifica-se nas redes sociais (vide página Caça Brasil, no Facebook).

Notório contrassenso, se levarmos em conta os princípios contidos nos aclamados Estatutos do Desarmamento (Política Nacional de Armas e Munições) e da Criança e do Adolescente. Isso sem mencionar o despropósito em fomentar um padrão cultural retrógrado e antijurídico, considerando o movimento mundial pela igualdade entre os animais humanos e não-humanos, a Lei de Crimes Ambientais, a Política Nacional do Meio Ambiente, a Declaração Universal dos Direitos dos Animais e a própria Constituição Federal (art. 225, VII).

Ponto de vista técnico

Segundo a Pós-Doutora em Ciências Biológicas pela USP, Mônica Guimarães Campitelli, a solução encontrada pelo Ibama é inaceitável, visto que o aumento populacional descoordenado de uma espécie nativa como consequência de desequilíbrio ou a introdução de uma espécie exótica, são problemas atualmente comuns e devem ser rigorosamente tratados, com muita responsabilidade. A doutora cita ainda que a introdução de espécies exóticas pode destruir ecossistemas, colocar em risco espécies nativas e prejudicar seriamente comunidades agrícolas.

Ato contra a matança de javalis autorizada pelo Ibama. (Foto: Frente de Libertação Animal / Divulgação)

Ato contra a matança de javalis autorizada pelo Ibama. (Foto: Frente de Libertação Animal / Divulgação)

“O manejo adequado destas espécies, porém, envolve uma série de questões bastante complexas, tanto de nível técnico como ético. A abordagem do problema de forma arbitrária, sem um plano de ação bem definido, baseado em estudos demográficos específicos da espécie, tem se mostrado ineficiente e, até mesmo, prejudicial”, explica Mônica.

Sobre a solução, ela afirma que há muitas maneiras de se atacar o problema: “Até recentemente, a principal forma de se lidar com o controle populacional de espécies consideradas daninhas envolvia a caça, a captura com armadilhas letais e o envenenamento. Porém, há alguns anos, a exigência da sociedade por formas mais éticas de controle tem mudado a forma como governos e cientistas atacam este problema. Uma das formas mais comuns e eficientes para o controle de mamíferos, atualmente, é o uso de vacinas contraceptivas. No mundo todo, programas de contracepção têm obtido sucesso no manejo de diversas espécies, como cavalos no Canadá, porcos e ursos nos EUA e cangurus na Austrália, sem prejuízos para os indivíduos ou para o meio ambiente. É preciso lembrar que as espécies introduzidas chegaram aqui trazidas por pessoas interessadas em lucrar com elas. A história se repete há séculos e parecemos não aprender a lição. É preciso mudar nossa mentalidade e dar a contar dos prejuízos a quem, de fato, é responsável por eles. A liberação da caça não resolve o problema causado pela introdução do javali no Brasil e é, portanto, cruel.”

Prática

O Ibama argumenta que o “manejo” deve observar rigorosos critérios. Entretanto, não há fiscalização, ocasionando uma sádica e macabra realidade nos campos brasileiros.

A Causa Animal já mostrou sua força, deixando há muito o mero fundamentalismo. Hoje as ações envolvem planejamento estratégico e suporte de técnicos especializados, movidos unicamente pelo respeito à vida.

Com o ato nacional deste sábado, os ativistas exigiam a suspensão imediata das caçadas e a discussão e implementação de métodos eficazes de controle, que, obviamente, não envolvam a morte de animais.

Manifestantes ficaram em frente o prédio do Ibama. (Foto: Frente de Libertação Animal / Divulgação)

Manifestantes ficaram em frente o prédio do Ibama. (Foto: Frente de Libertação Animal / Divulgação)

Segunda Sem Carne promove vegetarianismo mas divide opiniões

(Vanessa Soares)

Você já ouviu falar na Segunda sem Carne? É uma campanha que tenta conscientizar as pessoas sobre os impactos que o uso de produtos de origem animal para alimentação causam no meio ambiente, saúde humana e animais, convidando a consumir pratos sem carne uma vez na semana, na segunda-feira.

Segunda Sem Carne (Foto: Divulgação)

Segunda Sem Carne (Foto: Divulgação)

A campanha acontece também em países como EUA e Reino Unido, onde inclusive tem a liderança do ex-Beatle Paul McCartney. Ela foi lançada em São Paulo em outubro de 2009 com a parceria da Sociedade Vegetariana Brasileira com a Secretaria do Verde e Meio Ambiente da prefeitura, posteriormente estendendo-se a outras cidades brasileiras. Aqui no Brasil, a rede de escolas municipais de São Paulo já tem merenda escolar vegetariana. No site da campanha no Brasil você pode encontrar muitas informações e até receitas para não ficar só na salada (clique aqui). Paul Mc Cartney fez um vídeo a respeito de como iniciou na campanha e falando porque é importante que as escolas passem a aderir, assista:

Mas, apesar de parecer ser um completo sucesso, muitas pessoas discutem que a campanha é prejudicial. As pessoas que são contra a campanha costumam defender que os animais precisam ser livres todos os dias, e não só na segunda-feira. “É como liberar o assassinato ou o estupro, mas só em um dia da semana. Não tem nexo algum!”, diz Eduardo Fonseca, manifestante pela causa animal.

Os animais só teriam direito de viver na segunda-feira (Foto: Divulgação)

Os animais só teriam direito de viver na segunda-feira (Foto: Divulgação)

Ainda há quem defenda a campanha, inclusive muitos famosos que lutam pela causa animal, como a modelo Elen Jabour. Para Daniela de Almeida, a proposta é boa, pois foi através da Segunda Sem Carne que ela deu seu primeiro passo e se tornou vegana.

Elen Jabour, Geisi Hoffmann e Alexandre Schneider apoiam a campanha (Foto: Divulgação)

Elen Jabour, Geisi Hoffmann e Alexandre Schneider apoiam a campanha (Foto: Divulgação)

O filósofo e pesquisador sobre animais Dr. Gery Francione é completamente contra a campanha. Assista à entrevista que o nutricionista e fundador da ONG Veddas (vegetarianismo Ético, Defesa dos Direitos Animais e Sociedade), George Guimarães,  fez a respeito do assunto com Dr. Francione.

Evento beneficente na Vila da Esquina arrecada fundos para a ONG Aatan Sorocaba

(Vanessa Soares)

Neste sábado (10) aconteceu o Segundo Sábado Animal Aatan Sorocaba. O evento que rolou na Vila da Esquina, em Sorocaba, contou com adoção de animais do abrigo, venda de roupas, sapatos e acessórios do Brechó da Vila, cosméticos e roupas da Paz em Gaia e os salgados veganos do Santa Folha.

Segundo sábado animal Aatan Sorocaba (Imagem: Divulgação)

Segundo sábado animal Aatan Sorocaba (Imagem: Divulgação / Aatan)

Segundo Fabiana, a secretária suplente da Aatan Sorocaba (Associação Abrigo Temporário de Animais Necessitados Tia Dirma), na primeira edição do evento, que aconteceu no dia oito de março, quem passou pela Vila doou cerca de 400 quilos de ração, além de casinha, cobertores, remédios e jornais. Dois animais foram adotados, um cão e um gato. Além disso, tudo que estava sendo vendido tinha 12% doado à Aatan, que ganhou cerca de R$ 1500.

Animais para adoção (Foto: Divulgação / Aatan)

Animais para adoção (Foto: Divulgação / Aatan)

A ideia inicial foi da Bruna, proprietária do espaço, que deu os contatos para que a ONG juntasse tudo no mesmo lugar e ainda doasse uma parte dos lucros à entidade. E tudo deu muito certo. Só que desta vez, na segunda edição, diminuíram o número de atrações para evitar muito tumulto, pois o local não é muito grande e da outra vez teve muitos visitantes. A pretensão para doações recebidas no evento era de que conseguissem a mesma quantia do evento anterior ou mais, mas o que vier, sendo pouco ou bastante, é válido, segundo Fabiana. Ela também contou que surgiram ofertas de pessoas que se disponibilizaram a fazer doces para doar à ONG para que fossem vendidos no dia.

Doações recebidas no período da manhã e público comendo as delícias do Café da Vila (Foto: Divulgação)

Doações recebidas no período da manhã e público comendo as delícias do Café da Vila (Foto: Divulgação)

Emir, proprietário do Santa Folha, considerou o dia como especial: “Hoje participamos de mais um evento em prol à Aatan. O Sábado Animal está em sua segunda edição e é um sucesso! Em nossa tenda os clientes puderam comer nossos tradicionais risoles de Brócolis, coxinha e o novíssimo croquete de batata, além dos burritos, que já são figurinhas presentes nos eventos. Encontramos muitos amigos, clientes e parceiros, que fizeram um dia lindo e muito especial! É sempre um imenso prazer receber a todos em nossa tenda, e a satisfação de colaborar com nossos amigos que sempre precisam de cuidados é a nossa maior recompensa”.

Salgados e burritos veganos do Santa Folha fizeram sucesso. (Foto: Divulgação / Santa Folha)

Salgados e burritos veganos do Santa Folha fizeram sucesso. (Foto: Divulgação / Santa Folha)

Para Jenifer Mary, que participou do evento com seu grupo de amigas veganas, estar lá foi muito mais importante do que estar em qualquer outro lugar. Ela não só comeu os salgados do Santa Folha e ficou batendo papo, mas também adotou um cão juntamente com Ananda, sua amiga e sócia. “O dia rendeu muito hoje. Saí de casa para distrair e vou voltar com um amiguinho. E com certeza vou mudar a vida dele”, disse Jenifer.

Ananda e Jenyfer com o novo amigo, ainda sem nome (Foto: Divulgação / Aatan)

Ananda e Jenyfer com o novo amigo, ainda sem nome (Foto: Divulgação / Aatan)

Desta vez, até o meio da tarde, dois gatos e três cães haviam sido adotados, o que é muito bom, pois liberam espaço para que outros animais possam ser resgatados das ruas para que tenham mais chances de também conseguir um lar.

A Aatan é uma ONG que começou com a senhora Dirma e desde setembro de 2010 conta com a ajuda de voluntários que fazem feiras de adoção e eventos para arrecadar ração e itens necessários para o cuidado dos cerca de 250 cães e 50 gatos tutelados por Dirma.

Com incentivo financeiro de Bill Gates, ovo vegetal é criado para libertar galinhas do sofrimento das granjas

(Vanessa Soares)

O ovo é muito consumido por pessoas de todo o mundo. Ingeridos de várias formas e embutidos em outros alimentos, como pães e bolos, eles são baratos e o povo está tão acostumado a consumir que nem se dá conta do caminho deles até o prato. Mas o que acontece quando a verdade chega? Com Bill Gates (Sim! O fundador da Microsoft!) a verdade mexeu de certa forma que o fez incentivar a criação de um ovo vegetal. Trata-se de um pó que pode ser substituído por ovos em receitas.

Beyond Eggs é a alternativa aos ovos para livrar galinhas do confinamento.

Beyond Eggs é a alternativa aos ovos para livrar galinhas do confinamento. (Foto: Divulgação)

Os chamados Beyond Eggs (Além de Ovos, em português) são produzidos pela empresa americana Hampton Creek, situada em São Francisco, e levam em sua composição uma variedade de ervilhas, feijões, sorgo, óleo de girassol e de canola, além de outros ingredientes naturais. O objetivo desta criação é poupar milhões de galinhas que sofrem nas granjas. Além de tudo isso, os Beyond Eggs são mais saudáveis por não conter colesterol, são mais baratos e não podem passar doenças, como o ovo de galinha, que pode ter a bactéria Salmonella na casca e causar intoxicação alimentar e até a morte.

Josh Tetrick, dono da empresa fabricante do revolucionário produto, ainda quer expandir as vendas para outros países como Brasil, Nigéria e China, e para isso conta com apoio financeiro de visionários que se importam com o bem estar dos animais. Várias empresas dos EUA já estão pensando em substituir os ovos pelo novo produto.

“Mas afinal, que tipo de sofrimento as galinhas enfrentam, se botar ovos é uma coisa natural?”, perguntariam os leigos. Pois é, há muito mais coisas envolvidas em um “simples botar de ovos” do que essas pessoas possam imaginar.

Galinhas sofrem confinamento por toda a vida, que por ser forçada, é muito mais curta que a de um animal livre. (Foto: Divulgação)

Galinhas sofrem confinamento por toda a vida, que por ser forçada, é muito mais curta que a de um animal livre. (Foto: Divulgação)

Como explica o ativista pelos direitos animais Daniel Bartes, nas granjas as galinhas ficam confinadas em pequenos espaços onde mal se mexem. Estima-se que cada galinha de granja passe sua vida inteira em um espaço equivalente ao de uma folha A4. Tanto que muitas delas chegam a ter suas patas coladas nas gaiolas por ação natural. Para cada ovo consumido, uma galinha tem de ficar 20 horas confinada. Além disso, os pintinhos que chegam a nascer têm vidas miseráveis. São selecionados e há apenas dois caminhos, escolhidos de acordo com o sexo dos animais: as fêmeas ficam na granja para virarem galinhas poedeiras em um período de tempo tão curto que ficam parecidas com galinhas adultas logo com cerca de 30 dias de vida; e os machos ainda têm mais opções, todas horrorosas. Podem ser triturados vivos para virar alimentos como nuggets, salsichas ou ração animal, podem ser jogados fora ainda vivos por não terem serventia ou então podem ser vendidos a criadores de cobras.


Vídeo 1: “Atave – A Avicultura Escancarada”. Informe-se sobre a vida de galinhas usadas pela indústria. (Divulgação / YouTube)


Vídeo 2: “Máquina de Moer Pintinhos”. Saiba o que acontece quando você resolve comer um ovo. (Divulgação / YouTube)

Agora que já sabe o que acontece, quem sabe possa pensar na possibilidade de não torcer o nariz para o tal “ovo artificial”.

Com informações de UOL e Vista-se.

Segundo filme de animação americano sobre aves brasileiras chega às telas do Brasil

(Vanessa Soares)

O filme animado Rio 2 chegou aos cinemas brasileiros este ano para mostrar mais uma vez que animação não é filme para distrair crianças. No longa, que é do mesmo criador de A Era do Gelo, também de animação com animais, os personagens principais são aves que estão vivendo domesticadas e resolvem ir à Amazônia e viver uma “vida de ave de verdade”.

Rio 2 (foto: Divulgação)

Rio 2 (foto: Divulgação)

Fazendo personagens animais agirem como pessoas, falando, tendo sentimentos etc, o filme tenta passar uma imagem de que animais devem ser respeitados assim como pessoas. O longa de classificação livre e duração de 102 minutos mostra as aventuras vividas pelos personagens animais que tentam sobreviver e passam por momentos bons e difíceis, sempre trazendo proximidade com o mundo real.

Rio 2 (foto: Divulgação)

Rio 2 (foto: Divulgação)

De acordo com a estudante de cinema Clara Aguiar, o contexto desse tipo de animação geralmente é feito pensando em adultos, apesar de ser filme considerado infantil. “Pode ser que a criança entenda uma coisa ou outra, mas tem filmes que tem diálogos com certo tipo de malícia, que só os adultos entendem. Mas quando o filme é bem feito e dirigido, isso não tira o interesse das crianças, elas gostam do filme mesmo sem entender muito bem o que ele quer passar”, afirma a estudante.

Este é o caso da animação “Bons de Bico” (Free Birds), lançada em 2013. O filme conta a história de um peru que vive em uma granja e tenta convencer os outros de que estão sendo engordados para morrer e virarem comida no natal. Com isso ele e outro peru embarcam em uma viagem no tempo para chegar à época em que a tradição do peru de natal foi criada e tentar convencer as pessoas a não fazerem isso. Talvez algumas crianças não entendam bem a mensagem, mas vale os pais darem aquela explicada no final. “Sou vegetariana há doze anos e nunca dei carne a meu filho, de dois anos e meio. Quando coloquei esse filme para ele assistir, depois expliquei porque as outras pessoas comem e nós não. Acho importantíssimo deixar as crianças manterem essa imagem na mente, de que os animais são amigos e não comida. Quem estraga isso são os pais onívoros”, conta Bárbara Gomes, mãe de Ítalo.

Bons de Bico (Foto: Divulgação)

Bons de Bico (Foto: Divulgação)

Mas não são só os longas animados que trazem lições de que animais devem ser respeitados e bem tratados. Um dos filmes mais emocionantes e com roteiro adaptado de uma história real é o “Sempre ao seu lado” (Hachiko: A Dog’s Story). Um filme que faz qualquer pessoa chorar pelo cão da raça Akita que espera seu tutor voltar do trabalho na estação de trem todos os dias de sua vida, mesmo após o homem falecer e não mais voltar. Hachi, como era chamado, foi um cão que viveu na China e depois de morrer de velhice na estação, à espera do tutor, ganhou até uma estátua em sua homenagem, no local onde ficava.

O verdadeiro Hachi e o monumento criado em sua homenagem (Foto: Divulgação)

O verdadeiro Hachi e o monumento criado em sua homenagem (Foto: Divulgação)

Engana-se quem pensa que tudo são flores neste universo. Alguns filmes foram acusados de maltratar animais durante as gravações. Este é o caso de filmes como O Lobo de Wall Street (The Wolf of Wall Street), As aventuras de Pi (Life of Pi) e A Lenda do Cavaleiro sem Cabeça (Sleepy Hollow). Os três (e muitos outros!) foram acusados de utilizar animais até a exaustão e maltratá-los. No último, o cavalo utilizado pelo cavaleiro, interpretado por Johnny Depp, foi adotado pelo ator no fim das gravações, pois o cavalo seria morto por “não ter mais serventia”.

O Lobo de Wall Street, As Aventuras de Pi e A Lenda do Cavaleiro sem cabeça (Foto: Divulgação)

O Lobo de Wall Street, As Aventuras de Pi e A Lenda do Cavaleiro sem cabeça (Foto: Divulgação)

Sobre o assunto, a administradora Bruna Santos diz que não assiste filmes que utilizam animais, ou pesquisa antes, caso queira assistir, para não patrocinar esse tipo de exploração. “Judiação de animais não deve estar relacionada com divertimento de pessoas. Não é justo, assim como rodeio e zoológico”, defende Bruna, que também é vegana e voluntária de uma ONG de animais abandonados.

Abaixo você pode ver uma lista com os principais filmes com animais, animados ou não:

1. Beethoven

Beethoven (Foto: Divulgação)

Beethoven (Foto: Divulgação)

2. Marley & Eu

 

Marley & Eu (Foto: Divulgação)

Marley & Eu (Foto: Divulgação)

3. Lassie

 

Lassie (Foto: Divulgação)

Lassie (Foto: Divulgação)

4. Rin-tin-tin

 

Rin Tin Tin (Foto: Divulgação)

Rin Tin Tin (Foto: Divulgação)

5. Madagascar

 

Madagascar (Foto: Divulgação)

Madagascar (Foto: Divulgação)

6. Bee Movie

 

Bee Movie  (Foto: Divulgação)

Bee Movie (Foto: Divulgação)

7. Procurando Nemo

 

Procurando Nemo (Foto: Divulgação)

Procurando Nemo (Foto: Divulgação)

8. A Era do Gelo

 

A Era do Gelo (Foto: Divulgação)

A Era do Gelo (Foto: Divulgação)

9. Free Willy

 

Free Willy (Foto: Divulgação)

Free Willy (Foto: Divulgação)

10. Alvin e os Esquilos

 

Alvin e os Esquilos (Foto: Divulgação)

Alvin e os Esquilos (Foto: Divulgação)

11. Happy Feet

 

Happy Feet (Foto: Divulgação)

Happy Feet (Foto: Divulgação)

12. King Kong

 

King Kong (Foto: Divulgação)

King Kong (Foto: Divulgação)

13. Moby Dik

 

Moby Dick (Foto: Divulgação)

Moby Dick (Foto: Divulgação)

14. Babe, um porquinho atrapalhado

 

Babe (Foto: Divulgação)

Babe (Foto: Divulgação)

15. Irmão Urso

 

Irmão Urso (Foto: Divulgação)

Irmão Urso (Foto: Divulgação)

16. A Fuga das Galinhas

 

A Fuga das Galinhas (Foto: Divulgação)

A Fuga das Galinhas (Foto: Divulgação)

17. 101 Dálmatas

 

101 Dálmatas (Foto: Divulgação)

101 Dálmatas (Foto: Divulgação)

18. Kung Fu Panda

 

Kung Fu Panda (Foto: Divulgação)

Kung Fu Panda (Foto: Divulgação)

19. Como Cães e Gatos

 

Como Cães e Gatos (Foto: Divulgação)

Como Cães e Gatos (Foto: Divulgação)

20. Tarzan

 

Tarzan (Foto: Divulgação)

Tarzan (Foto: Divulgação)

21. Bambi

 

Bambi (Foto: Divulgação)

Bambi (Foto: Divulgação)

22. O Rei Leão

 

O Rei Leão (Foto: Divulgação)

O Rei Leão (Foto: Divulgação)

23. Dumbo

 

Dumbo (Foto: Divulgação)

Dumbo (Foto: Divulgação)

24. O Pequeno Stuart Little

 

O Pequeno Stuart Little

O Pequeno Stuart Little

25. A Dama e o Vagabundo

A Dama e o Vagabundo

A Dama e o Vagabundo